Que diz os rumorosos

na costa verdeceste,

o raio transparente

do plácido luar ?

Que diz as altas copas

de escuro arrume arpado

co seu bem compassado

monótono fungar ?

 

Do teu verdor cingido

e de benignos astros,

confins dos verdes castros

e valoroso clam,

não dês a esquecimento

da injuria o rude encono;

desperta do teu sono

folgar de Breogam.

 

 

Os bons e generosos

a nossa voz entendem

e com arroubo atendem

o nosso ronco som

mais só os ignorantes

e ferridos e duros,

imbecis e escuros

não os entendem, não.

 

Os tempos som chegados

dos bardos das idades

cas vossas vagueadas

cumprido fim terão;

pois, onde quer, gigante

a nossa voz pregoa

a redenção da boa

nação de Breogam.

 

Teus filhos vagarosos

em quem honor só late

a intrépido combate

dispondo o peito vão;

se, por ti mesma, libre

d'indigna servidume

e d' oprobioso alcume

pais de Breogam

 

A nobre Lusitânia

os braços tende amigos

os eidos bem antigos

com um pungente afam

e cumpre as vagueadas

dos teus soantes pinos

d'uns mágicos destinos

oh! grei de Breogam

 

Amor da terra verde,

da verde terra nossa,

encende a raça briosa

d'Ousinde e de Froxam;

qu'alo nos seus garridos

justilhos, ma constreitos,

os doces e alvos peitos

das filhas de Breogam

 

Que a nobre prole insinem

fortíssimos acentos;

não molidos concentos,

qu'as virgens só bem'stam;

mais os robustos ecos

que oh! Pátria ! bem lembras

das sonorosas cordas

das arpas de Breogam

 

Estima não s'alcança

c'um vil gemido brando;

qualquer requer rogando,

com voz qu' esqueceram;

mais c'um rumor gigante,

sublime e parecido

o intrépido sonido

das armas de Breogam

 

Galegos , sede fortes;

prontos a grandes feitos;

aparelhar os peitos

a glorioso afam;

filhos dos nobres celtas,

fortes e peregrinos,

luitade pl'os destinos

dos eidos de Breogam

A short english version.

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